Por Gustavo do Carmo
Um dia liguei o computador. Aliás, o notebook, recurso portátil ao qual finalmente tive acesso em setembro do ano passado como presente de aniversário. A banda larga sem fio estava totalmente disponível. Tinha todo o tempo do mundo, afinal, estava de férias em Cabo Frio.
Poderia navegar em qualquer site que eu quisesse. Só que, de férias, com os dois blogs em recesso até o final de janeiro, todos os contos para a nova temporada adiantados e todo o tempo do mundo, você acaba enjoando de acessar a internet e foi isso o que me aconteceu.
Decidi escrever uma crônica. Estava com uma idéia na cabeça há algum tempo. Porém, eu ainda não estava com o todo tempo do mundo para colocá-la no computador. Além disso estava quase me decidindo a escrever só contos em 2009, deixando as crônicas apenas para ocasiões especiais. No ano passado, durante o ano inteiro, alternei a programação do meu blog entre realidade e ficção. Quase, porque decidi continuar escrevendo crônicas. Achei que estava escrevendo muitos contos inverossímeis e crônicas de verdade quase nada.
Então, chegou finalmente o tal todo tempo do mundo. O tal dia em que eu liguei o computador, aliás, o notebook, o recurso portátil ao qual finalmente tive acesso em setembro do ano passado como um presente de aniversário. O tal dia em que a banda larga estava totalmente disponível.
Só que na hora do todo tempo do mundo cadê a idéia? Sumiu. Como toda coisa que eu guardo na cabeça e esqueço. Como todo escritor que está sem inspiração, dei uma volta. Mas pelo apartamento, porque já eram onze horas da noite. Além disso não podia sair na rua e deixar o notebook ligado.
Como todo escritor, acabei de escrever um conto sobre falta de inspiração. Na verdade, já estava quase desistindo. Já estava chegando a hora de eu contar as visitas diárias dos meus blogs (todos os dias por volta da meia-noite). E minha irmã acabou de chegar do Rio. Mas a idéia que eu tinha na cabeça, que não era essa, acabou voltando quando eu já escrevia esta crônica. Tratei de salvá-la no computador (o problema é se eu não esquecer do que eu ia desenvolver e acabar deletando ou deixando o arquivo esquecido roubando memória inútil do pen-drive).
Então, acabei escrevendo esta crônica, literalmente, tarde demais. Já era uma da manhã.
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Abraço,
Ed.