Gosto de futebol. Principalmente
quando tem um clube carioca e mesmo a Seleção Brasileira para torcer. Aos
domingos, na falta de um programa decente na televisão, assisto ao Campeonato
Francês, que já assistia mesmo antes da chegada do Neymar ao PSG.
O problema é que eu não consigo ter o prazer de torcer por um clube carioca pela televisão. Todo jogo que eu vejo, o clube do Rio perde. Por isso, evito ver. Já desligo a televisão na quarta-feira à noite ou fico vendo o francês no domingo à tarde. Só tenho visto clássicos cariocas, como o Botafogo x Flamengo pela semifinal da última Copa do Brasil. Mesmo assim, o primeiro terminou em 0 a 0 e o segundo não vi o gol do Flamengo. Em jogos do campeonato carioca, Flamengo e Botafogo sempre perdem ou empatam para um time pequeno ou para o Vasco. E o Vasco ganha dos pequenos. Isso acaba me desmotivando ainda mais a assistir ao jogo pela televisão.
Só fui duas vezes ao Maracanã na
minha vida. Uma em 1996 para ver um Botafogo x Palmeiras para arrecadar
dinheiro para o alvinegro renovar com o então zagueiro Gonçalves, e outra na
decisão da Taça Guanabara do ano seguinte, entre Botafogo e Vasco. O primeiro
jogo terminou 1x1, mas eu saí no intervalo para fugir do tumulto, enquanto o
alvinegro vencia por 1x0. Na segunda partida, fiquei até o final e o Fogão
ganhou por 1x0. Eu, que sou meio botafoguense e meio flamenguista, como
torcedor de estádio ainda estou invicto. Mas não gosto de ir a estádio. Tenho
fobia social e medo de multidão.
Assim, como ver o jogo pela
televisão, ou mesmo pelo rádio, dá azar, prefiro saber o resultado em tempo
real, pelo Twitter ou pelo aplicativo do Sportv no celular. Numa época em que
não existia internet e muito menos rede social, sabia pelo jornal impresso, o
que levou um antigo colega de segundo grau (ensino médio) a me chamar de
Torcedor do Dia Seguinte, apelido que ele teria que atualizar hoje em dia.
0 Comentários