O goleiro se esticou todo para defender a bola, quase se machuca. A jogada, inválida.
Pelas câmeras no monitor ele via tudo que se passava nas ruas ao redor de sua casa. Queria estar lá sem precisar se preocupar.
O juíz apitou forte para acabar o jogo. Já não aguentava tanta reclamação.
Os suvenires nas prateleiras o deixava com água na boca por uma nova viagem.
- Quando ganha, ganha todo mundo e quando perde, perde todo mundo.
- Mas eu te perguntei se você colocou a mão na bola com intenção na hora do pênalti.
- Então, é como eu disse: quando ganha, ganha todo mundo e quando perde, perde todo mundo. É isso aí, sabe...
Por Lucas Beça
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