Vida nova


Pois é, foi o que eu pensei. Ano novo, vida nova. É esse o lema, não é mesmo? Mas aí é que está. Voltamos sempre aos velhos hábitos.

Não sei porque comecei desse jeito, tô meio pra baixo, só isso.

            Faz um tempo que não saio de casa à toa. Vou pro trabalho e depois volto.

            Janto, tomo um banho, tento assistir alguma coisa, mas acabo parando na metade e vou dormir. E a rotina continua.

           

            Mas espera aí. Nem tudo é de se jogar fora.

            Fiz um plano, sabe. Para ler mais.

            Coloquei uma meta e estou mantendo. Duas semanas e já terminei dois livros. Um do Asimov, outro de um poeta que não me inspirou muita confiança.

            A dieta já foi pro saco. Os seis quilos que perdi no final do ano passado já foram readquiridos com sucesso à contra gosto. O panetone foi a primeira tentação. Depois vieram outras. A torta de limão e o tender estavam pelo caminho.

            Mas tudo bem. Vou conseguir perder eles de novo.

 

            Ciclos se fecham, outros começam.

            Um pouco de poesia para você, caro leitor. Feliz Ano Novo.

 

 

Conto de Lucas Beça

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