Por Gustavo do Carmo
Crédito da imagem: http://cabofrio.olx.com.br/apartamento-em-cabo-frio-praia-do-forte-iid-14181601
Feliciano amava demais o apartamento de temporada que o seu pai lhe deu numa cidade do litoral do estado. Era a sua segunda casa. O achava até melhor que a sua casa no subúrbio do Rio.
Por isso, ao mesmo tempo em que ia à praia e passeava no centro, procurava emprego para se estabelecer definitivamente no balneário, que achava mais calmo e limpo. Só que não encontrava. Além de tímido e inexperiente, acreditava que as vagas para a sua profissão de jornalista eram reservadas para os apadrinhados dos donos do oligopólio de veículos de comunicação que havia lá.
Em cinco anos foi amadurecendo, se extrovertendo e conquistando novas amizades, entre elas uma jornalista que morava no andar de baixo do seu prédio. Mas nada de emprego ainda. Com a experiência que obteve ao colaborar para uma rádio da região serrana, arriscou mais uma tentativa na principal emissora de televisão da cidade, onde a moça trabalhava.
Infelizmente, o condomínio do apartamento aumentou demais e o pai de Feliciano, que ainda o sustentava e estava enfrentando sérios problemas financeiros, precisou vender o apartamento. O rapaz resistiu, mas não teve jeito. Foi obrigado a assinar a transferência de escritura para o novo proprietário.
Contrariado, teve que ir ao cartório assinar o documento e se despedir definitivamente do apartamento onde praticamente morou durante sete anos. Queria morar de verdade lá, mas precisava de um emprego para realizar o sonho. Só que agora ele seria de outro. Chorou as últimas lágrimas. Já havia chorado muito no mês anterior, quando foi tirar os seus pertences de lá.
Feliciano pontuava a sua assinatura quando o seu celular tocou no cartório. Era o diretor da emissora de televisão, onde a sua agora ex-vizinha trabalhava, lhe chamando para uma entrevista, pois ele gostara do seu currículo, mandado há dois anos, e estava precisando de um produtor urgentemente. Feliciano foi procurar um hotel.
Crédito da imagem: http://cabofrio.olx.com.br/apartamento-em-cabo-frio-praia-do-forte-iid-14181601
Feliciano amava demais o apartamento de temporada que o seu pai lhe deu numa cidade do litoral do estado. Era a sua segunda casa. O achava até melhor que a sua casa no subúrbio do Rio.
Por isso, ao mesmo tempo em que ia à praia e passeava no centro, procurava emprego para se estabelecer definitivamente no balneário, que achava mais calmo e limpo. Só que não encontrava. Além de tímido e inexperiente, acreditava que as vagas para a sua profissão de jornalista eram reservadas para os apadrinhados dos donos do oligopólio de veículos de comunicação que havia lá.
Em cinco anos foi amadurecendo, se extrovertendo e conquistando novas amizades, entre elas uma jornalista que morava no andar de baixo do seu prédio. Mas nada de emprego ainda. Com a experiência que obteve ao colaborar para uma rádio da região serrana, arriscou mais uma tentativa na principal emissora de televisão da cidade, onde a moça trabalhava.
Infelizmente, o condomínio do apartamento aumentou demais e o pai de Feliciano, que ainda o sustentava e estava enfrentando sérios problemas financeiros, precisou vender o apartamento. O rapaz resistiu, mas não teve jeito. Foi obrigado a assinar a transferência de escritura para o novo proprietário.
Contrariado, teve que ir ao cartório assinar o documento e se despedir definitivamente do apartamento onde praticamente morou durante sete anos. Queria morar de verdade lá, mas precisava de um emprego para realizar o sonho. Só que agora ele seria de outro. Chorou as últimas lágrimas. Já havia chorado muito no mês anterior, quando foi tirar os seus pertences de lá.
Feliciano pontuava a sua assinatura quando o seu celular tocou no cartório. Era o diretor da emissora de televisão, onde a sua agora ex-vizinha trabalhava, lhe chamando para uma entrevista, pois ele gostara do seu currículo, mandado há dois anos, e estava precisando de um produtor urgentemente. Feliciano foi procurar um hotel.
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