Marcelo acendeu outro cigarro. Esse ele
não iria jogar no quintal de nenhuma senhora, por mais chata que fosse.
Parou na frente da banca de jornal do
quarteirão e ficou lendo as manchetes.
Vai levar um?
Naa. Deixa pra outro dia.
Esse sim estava com as pernas sendo
quebrada, pensou. Fez um aceno mais ou menos para o jornaleiro e continuou a
andar. Passou pelo ponto de ônibus e diminuiu o passo, para contemplar por
alguns segundos a mais as mulheres que estavam ali, para mais um incrível
sábado de trabalho.
Oitavo capítulo do conto de Lucas Beça
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