“Eu acho que isso não vai dar certo.”
“Cala a boca.”
Eu ainda estava tentando consertar o
aparelho de teleporte, que havia sido danificado na queda, pois nos
materializarmos há dois metros de distância do chão da lua.
Depois de dez minutos tentado em vão eu
desisti e joguei o aparelho longe.
“Merda!
Merda, merda, merda, merda!”
“Por que você fez isso?”, me perguntou
o gosmento.
“Isso o quê?”
“Jogar o aparelho lá?”
“Ah, vai a—”
“A gente pode mandar um sinal de SOS
por ele. Acho que dá pra fazer isso naquele modelo.”
Eu apenas o encarei.
Ele virou as costas e foi buscar o
aparelho. O Risada me olhou. Levantou as sobrancelhas.
“Acho que a gente vai ficar aqui
bastante tempo, né?”
“Cala a boca você também.”
Última parte do conto
de Lucas Beça
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