Um, dois...
Um, dois...
E continua.
A garota andou por mais de uma hora até achar algum sinal de
vida. Perto de uma grande árvore seca, havia uma cabana. Não era tão pequena
quanto se esperaria. Ao vê-la apertou o passo. Subiu os quatro degraus que
levavam à varanda. Olhou pela janela, que ficava no lado direito da parede. Não
viu ninguém.
Do outro lado da varanda havia uma cadeira de balanço e uma
coberta dobrada. Foi até lá.
Sentou-se e se enrolou na coberta. Aquilo amenizou um pouco
a situação. Mas o que ela faria? Invadiria a casa? Não, aquilo seria errado.
Alguém morava ali com certeza. Mas por quanto mais tempo aguentaria? Não sabia.
Sua cabeça estava cheia de informação. Seu corpo congelando. Tentou se lembrar
de alguma coisa pessoal. Um nome, qualquer coisa.
Não conseguiu.
0 Comentários