Em um bate-papo descontraído, tirei essas informações direto de uma das maiores produtoras de vinhos do país, e que vem crescendo em grande vantagem das demais.
Ao contrário de 2016, a safra da uva 2017 promete. O comportamento adequado do clima durante todo o ciclo vegetativo das videiras compensará os viticultores que estimam uma boa safra de uva no ano que inicia, diferente da safra anterior, quando amargaram prejuízos e quebras.
O enólogo Ricardo Morari, gerente de produção da Famiglia Zanlorenzi, explica que o inverno rigoroso com alto número de horas de frio fez com que as plantas acumulassem uma boa reserva de nutrientes. “Na brotação e floração houve pouca incidência de chuvas, o que também favoreceu a produção. Estimamos que não ocorra antecipação da maturação das uvas, já que as noites estão com temperatura amena e os dias secos, o que faz com que o metabolismo da videira aconteça de forma mais lenta e uniforme”, diz.
Morari lembra que na safra passada o ciclo vegetativo das videiras na Serra Gaúcha – onde a Famiglia Zanlorenzi possui seu pólo produtivo – foi muito atípico. “Tivemos um inverno de pouco frio, que causou a antecipação da brotação. Quando brotaram, o frio voltou de forma intensa e as geadas afetaram a produção em praticamente todas as regiões produtoras de uva do Rio Grande do Sul, o que gerou uma das maiores quebras de produção da história”, fala. Para 2017, os vinhedos do grupo demonstram que a safra será excelente e alcançaremos um nível de qualidade acima da média”, acentua.
A Famiglia Zanlorenzi espera colher cerca de 25 milhões de quilos de uva. A previsão é produzir aproximadamente 8 milhões de litros de sucos, 10 milhões de litros de vinhos e 1,5 milhão de litros de espumantes. Para a produção de vinhos de mesa e sucos, a companhia receberá uvas de variedades americanas como Bordô, Isabel, Concord e Niágara. Já os espumantes serão produzidos com as espécies viníferas como Chardonnay, Riesling, Pinot Noir, Prosecco, Trebbiano e Moscato.
E tem novidade à vista na Famiglia Zanlorenzi para 2017. A partir deste ano, a empresa vai elaborar 100% dos seus vinhos tintos pelo moderno processo de termo-maceração, que consiste em fazer a extração de cor por meio do calor. “Esta tecnologia foi implantada no grupo buscando vinhos de coloração mais intensa, aromas mais frescos e uma característica mais jovem. Além disso, foi ampliada a linha de espumantes com novos estilos de produtos para atingir os mais variados paladares”, explica Morari.
Outro fator relevante que mantém a Famiglia Zanlorenzi em uma posição privilegiada no mercado são os investimentos em tecnologia de ponta, que permitem a elaboração de produtos de alto nível em todos os segmentos. “Também estamos constantemente reforçando nossa equipe técnica, a fim de buscarmos a melhoria de nossos rótulos em cada detalhe, desde a qualidade da uva no vinhedo por meio do suporte técnico aos produtores, até o controle de qualidade nas etapas de vinificação, envase e acabamento”, assinala.
Texto : Weverton Galease
Colaboração : Daniela - Departamento de Imprensa da Famiglia Zanlorenzi
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