Foi na segunda-feira, ainda estava acamado, mas a febre e as dores no corpo todo haviam passado. Estava mais era fingindo para não ir à escola. Então ela entrou no quarto quase às escuras, cuidando para não fazer barulho, parecendo procurar algo. Ele fingiu que dormia, mas a observava entre-pestanas. Ela revirou alguns objetos, e quando se preparava para sair:
- Que tá procurando Ivone?
- Hi, acordei você! Desculpa.
- Já tava acordado.
- Ainda bem. Sabe aquela revistinha que você me mostrou?
- A de sacanagem?
- Deixa disso, menino, que teu pai não saiba. Esquece o que falei, vai.
- Mas foi ele que me deu.
- Não acredito.
- Pergunta pra ele.
- Mesmo? Eu, hein? Não quero que ele saiba que eu sei.
- Que que tem?
- Sei lá, empregada vendo essas coisas com um menino.
- Menino? Já tenho quatorze. Gostou daquelas fotos, né, malandrinha?
- Sei lá. De algumas. Das outras não. Muito indecentes. Nossa! Mesmo na minha idade nunca vi coisa assim.
- Já fez igual àquelas que cê gostou?
- Eu não, só!... Pensei, só.
- Em fazer?
- Que é isso menino? Eu não, uma colega do prédio queria ver.
- Vem cá Ivone. Olha só como este papo tá me deixando.
- Nossa, menino! Que é isso? Se cobre. Todo nu aí com febre e gripe, sem coberta!
- Me cobre você, Ivone.
- Pode deixar. Mas. Nossa, como está grande isso ai.
- E duro. Mexe nele pra você ver.
- Eu não! Vai! Bota as pernas pra dentro das cobertas. Deix’eu arrumar essa cama. Solta minha mão, menino. Que é isso? Nossa. Não é mesmo que tá bem duro. E quentinho.
- Mexe nele Ivone. Punheta ele pra mim, vai.
- Eu não! Onde já se viu? Deixa eu te cobrir direito... Hum... assim que se faz?
- Dá uma cuspidela para ficar mais gostoso.
- Eu não!... Assim? Xi! Errei!
- Poe a boca mais perto.
- Eu não!
- Agora dá um beijinho nele.
- Eu não!... Pronto, já dei.
- Lambe ele, Ivone, bota na boca.
- Eu não!... Hum. Assim?
- Isso, Ivone. Não sai daí. Não tira, chupa, chupa. Mais um pouquinho. Gostoso. Vou gozar, Ivone. Caralho! Não pára agora! Aaah!
- Acabou? Posso te cobrir agora? Pronto. Menino assanhado. As coisas que faz a gente fazer.
- Adorei Ivone. Você tem que aprender bastante, mas tá no caminho. Eu vou te ensinar mais coisas gostosas depois. Quer?
- Eu não! Olha aqui. Que ninguém saiba dessas indecências que você me obrigou a fazer, ouviu?
Depois dela limpar o chão com o pano que trazia no bolso do uniforme e sair do quarto, ele, de sorriso largo, deu uma cochilada.
No corredor, Ivone murmura:
- Me ensinar? Moleque babaca. Isto é apenas o começo. Vou te viciar de mim. O outro já tá.
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Abraços!
JP
Beijocas.
Comissária
Beijos,
A Condessa.