RIO 453 ANOS

Por Gustavo do Carmo

Hoje é aniversário da cidade do Rio de Janeiro, que está completando 453 anos. Uma data que deveria ser lembrada com um feriado. Mais um? Não. O 1º de março deveria substituir alguns feriados estaduais e nacionais desnecessários à nossa cidade.

A cada ano o Rio recebe um presente de grego: mais favelas, mais sujeira, mais políticos corruptos e mais moradores querendo trocá-lo por São Paulo, que, graças à mídia, se tornou o novo eldorado do Brasil, principalmente para as nossas belas jornalistas. 

Este ano ganhou a Intervenção Federal do Exército na Segurança Pública, como se os outros estados, principalmente São Paulo, também não merecessem. Não está adiantando nada, pois o ex-Ministro da Defesa, agora Ministro da Segurança Pública é comunista e o Exército não pode abater bandidos e sequer revistar moradores das favelas, local onde brota a maioria da bandidagem. Sem falar na forcinha que a imprensa ao continuar divulgando os crimes. 

 Até os Correios deram a sua contribuição: passaram a cobrar mais R$ 3 no frete por causa da nossa violência, que para a mídia, é exclusiva do Rio. 

 Tem violência no Rio? Tem. Tem assaltos? Tem. Bala perdida? Também. Mas a mídia, especialmente o grupo Globo, único conglomerado de comunicação nascido no Rio, segue a máxima do Nelson Rubens: "Aumenta, mas não inventa". Aumentou tanto que assustou turistas e investidores. A imprensa faz como um espelho, um photoshop: multiplica os problemas, divulgando tudo o que é ruim e escondendo os problemas dos outros estados, especialmente São Paulo, para onde a emissora de televisão ex-carioca quer se mudar.  

Se SP está cada vez mais valorizado e o nosso estado mais abandonado, devemos também agradecer a algumas pessoas que adoram criticar o Rio, mas não fazem nada para mudar a situação e ainda aceitam o que já se tornou um imperialismo. E também ao "nosso" prefeito pastor (do dinheiro dos outros), que odeia carnaval e a própria cidade. Foi eleito prometendo cuidar das pessoas, mas só está cuidando dos dízimos da igreja da qual faz parte. Era ele ou um socialista incentivador das drogas no segundo turno das eleições. 

Claro que os paulistas (queridos como os nossos colaboradores Lucas Beça e Weverton Galease) também fazem a sua parte, defendendo com unhas e dentes o estado deles da mesma forma que deveríamos fazer com o nosso. O paulista deve ser visto como um exemplo e não como um inimigo. Os nossos inimigos somos nós mesmos. Não é, Rede Globo? O socialismo, que provoca desordem e miséria quando passa, também tem a sua parcela de culpa. E grande. 

O meu presente para o dia de hoje é, mais uma vez, um documentário produzido pela MGM, mostrando imagens da cidade do Rio de Janeiro gravadas em 1936, que faz muito sucesso no You Tube. Chamado de "City of Splendour" mostra imagens de um Rio pacato que já se foi e não voltará mais. Primeiro pelo crescimento da cidade. E segundo pelos motivos que eu falei acima, além do culto da sociedade à desordem urbana, social e cultural, promovendo uma irreversível inversão de valores.