Fauna, flora & concreto
Repousa minha amada...
A fina flor de aço e de concreto!
Repousa e aflora!
Minha inexata flor
No vai e vem
No fim do século...
Aflora a fina flor!
De concreto e de aço
Vive em descompasso
Vive e morre
No aço
No concreto
E aflora
A fina flor
Em descompasso
No fim do século
Que cresce em descompasso
Em meio ao nada
No vazio
A fina flor de aço e de concreto
No fim de tudo
No fim do século
É o Fauno...a regar
A minha divina flor
De aço...
E de concreto
Que cresce
Em descompasso
Que nasce e cresce na fauna!
Dormi e perece
Na fauna e no concreto
A linda flor
De aço e de concreto
Inexata flor
A fina flor de aço
E de concreto
Que nasceu no nada
No vazio
No aço
E no concreto
A minha inexata flor
Samuel da Costa é poeta em Itajaí
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Saúde, Itajaí poetaiense!