NADA QUE UM BOM SOM NÃO RESOLVA

Por Ed Santos



A perspectiva de um sábado normal e rotineiro só seria quebrada com a visita de um técnico para a instalação da TV por assinatura, serviço previamente programado e agendado durante a semana. Ele viria entre 08:00 e 13:00. Neste período preferi não fazer nada além de ficar em casa esperando a visita. As 10:00 eu já tinha feito uma meia faxina na casa e lido um jornal inteiro, e ele ainda não chegara. Não tem problema, eu espero. As 11:45 resolvi ligar para a central de atendimento da empresa. 22 minutos depois fui informado que a visita seria efetuada até as 17:00. Mais uma tarde preso em casa.

Restava então a torcida pelo Paraguai, depois de ver “nostros hermanos” tomarem um chocolate alemão - o Maradona não vai mais ficar pelado, mesmo caindo de quatro. A esperança sul-americana mais uma vez caiu por terra e restou apenas Loco Abreu e sua trupe nas finais da Copa e a visita do técnico não aconteceu, mesmo tendo ficado 18 minutos desta vez falando com uma atendente que tive que informar sobre o direito do consumidor e a lei que estabelece e assegura o agendamento da entrega de um produto ou da prestação de determinado produto. Pior foi ouvir que “no momento não dispomos do telefone da ouvidoria senhor”.

Bom, assistir à TV a cabo este fim de semana foi utopia. Já passavam das 18:00 quando fui buscar uma pizza de atum sem cebola, e ficar esperando por 43 minutos contribuiu mais ainda pra que o dia terminasse bem, pelo menos o hálito não ficaria comprometido e a minha esposa não reclamaria no fim da noite. Mas e a balada com meu filho? Ainda restava assistir à Banda Glória numa casa no baixo Augusta, lugar que tem “bombado” ultimamente. Não foi muito difícil me sentir no set de gravação da Malhação, guardadas as devidas proporções é claro, afinal, o som dos meninos, mesmo não fazendo parte do set list do meu Ipod, fez o dia valer à pena. Rolou até uma citação de Soneto de Fidelidade. Surpreendeu.

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