Fluminense de Volta Redonda, criada na Baixada Fluminense, a jornalista gostava de cobrir tiroteios no Rio de Janeiro. Um dia, foi atingida por uma bala perdida. Esteve entre a vida e a morte. Seu estado chegou a ser grave. Conseguiu sobreviver e se recuperar. Como acordo para não processar a emissora de televisão em que trabalhava, conseguiu uma transferência para São Paulo.
Em São Paulo, foi sequestrada por
uma organização criminosa que domina os presídios do país e que tinha promovido
uma semana de caos urbano com arrastões e incêndios a ônibus. Os bandidos
exigiram como resgate um plantão em rede nacional da maior emissora do país
para anunciarem suas reinvindicações carcerárias. Foram atendidos e ela foi
libertada sem nenhum ferimento. Ganhou uma transferência para Brasília, para
cobrir política.
Em Brasília, foi ameaçada de morte por ter testemunhado o assassinato, com silenciador, de um ex-presidente da República. Virou correspondente internacional em Paris.
Estava em Nice, na França, quando
foi atropelada por um caminhão numa rua só para pedestres em um atentado
terrorista muçulmano. Por milagre, só fraturou uma perna.
Foi trabalhar na sede das
Organizações das Nações Unidas, em Genebra. Morreu numa explosão terrorista.
Não foi promovida ao céu porque seu currículo tinha provas de arrogância e oportunismo profissional. Foi rebaixada para o inferno.
Era tudo um sonho. Ainda em São
Paulo, largou o jornalismo, virou modelo e, com a carreira decadente, foi
encaixada para apresentar um reality-show de pelados na selva para ver se
emplacava na emissora.
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