Uma saída (Parte 3/3)



“Eu acho que isso não vai dar certo.”


“Cala a boca.”

Eu ainda estava tentando consertar o aparelho de teleporte, que havia sido danificado na queda, pois nos materializarmos há dois metros de distância do chão da lua.

Depois de dez minutos tentado em vão eu desisti e joguei o aparelho longe.

Merda! Merda, merda, merda, merda!

“Por que você fez isso?”, me perguntou o gosmento.

“Isso o quê?”

“Jogar o aparelho lá?”

“Ah, vai a—”

“A gente pode mandar um sinal de SOS por ele. Acho que dá pra fazer isso naquele modelo.”

Eu apenas o encarei.

Ele virou as costas e foi buscar o aparelho. O Risada me olhou. Levantou as sobrancelhas.

“Acho que a gente vai ficar aqui bastante tempo, né?”

“Cala a boca você também.”


Última parte do conto de Lucas Beça

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