Hoje, a moda é ser um youtuber.
Atores e apresentadores que estão fora da TV ou querem aparecer mais e gente
que aspira a fama, inclusive o nosso colaborador Dudu Oliva (do qual gosto
muito dos seus vídeos), logo criam um canal no You Tube. Outro colaborador do
Tudo Cultural, o João Paulo Simões, também dá umas dicas de filatelia por lá.
Prefiro ser apenas um espectador
dessa rede social de vídeos. Não sou fotogênico para aparecer no vídeo. Sou
feio, minha pele é horrível (pelo mesmo motivo também não me empolguei com o
Instagram), minha voz idem e ainda sou gago.
Precisaria de uma equipe de
maquiadores e produtores de vídeo para que eu tome coragem e apareça no You
Tube. O que eu não tenho. A filha adolescente do meu dentista até já me sugeriu
criar um canal (que aliás, já tenho). Desconversei, prometendo pensar no
assunto, mas não me animei.
Além da aparência, também me
falta assunto. Quero fazer uma coisa diferente, mas não encontro. Gosto de
assistir a vídeos no You Tube para me informar e rever o passado. Não sou bom
de informar. As coisas que eu falo todo mundo já sabe. Também não gosto de
falar bobagens, como alguns youtubers famosos por aí. Muito menos falar de
política. Se eu der uma opinião polêmica todo mundo vai ficar me crucificando,
se eu ficar criticando alguém serei sempre o recalcado e resenha de livros todo
mundo faz.
O único vídeo que eu fiz e postei
no You Tube foi para mostrar uma publicidade ridícula de uma operadora de tv a cabo de Cabo Frio que colocou um outdoor na frente da câmera de rua giratória, para que a propaganda da empresa aparecesse enquanto a câmera mostrava a praia.
Antes de encerrar, apresento dois
motivos técnicos: a conexão, que aqui no Rio depende do 3G limitado (aliás, minha
cota até já estourou), e agora a nova política de publicidade do blog: só vai exibir
anúncios em canais acima de 10 mil visitantes. Nem dinheiro dá para ganhar.
Enfim, sabe aquele ditado “Quem
quer as coisas não fica inventando desculpas”? Pois é. Como eu estou dando (e
não inventando) desculpas demais, está claro que eu não quero, não está? Como
eu vivo me contradizendo, pode ser que um dia eu seja um bendito youtuber.
0 Comentários