ENTRE LINHAS - PELÉ 70 ANOS


Texto: Gustavo do Carmo
Fonte de consulta: Wikipedia

Edison Arantes do Nascimento nasceu no dia 23 de outubro de 1940 na cidade mineira de Três Corações. É filho do ex-jogador de futebol João Ramos do Nascimento, apelidado de Dondinho e Celeste Arantes, já falecidos. Seu nome de batismo foi escolhido em homenagem ao inventor americano Thomas Edison.

O apelido Pelé surgiu quando Edison ainda tinha três anos e torcia pelo goleiro do time no qual jogava seu pai, o São Lourenço. O menino gritava "Defende Bilé" e ficou sendo chamado assim, só que os outros meninos entenderam Pelé. Em 1945, aos cinco anos, a família Nascimento se mudou para Bauru, no interior de São Paulo.

Pelé queria começar aos 11 anos no Canto do Rio, daquela cidade. Mas o clube exigia idade mínima de 13 anos para jogar. Seu Dondinho incentivou o filho e seus colegas a fundarem um time: o Sete de Setembro. Aos 14 anos foi jogar no juvenil do Bauru Atlético Clube, chamado de Baquinho por causa da sigla BAC. O técnico Valdemar de Brito, um dia, foi treinar os garotos e acabou levando Pelé para o Santos Futebol Clube, onde estreou no time profissional aos 16 anos. Em sua primeira temporada fez 20 gols.

Em 1957 foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, atuando num Brasil x Argentina pela Copa Roca. Marcou um gol logo na estreia, mas o Brasil perdeu por 2x1. Em 1958 foi convocado para a Copa do Mundo da Suécia. Mesmo machucado, estreou na terceira partida, contra a URSS. Não fez gol mas começou a brilhar na partida seguinte, fazendo o gol da vitória sobre o País de Gales. Na semifinal contra a França (3) e na decisão contra a Suécia (2), fez mais cinco gols e o Brasil conquistou seu primeiro título mundial. Foi apontado como o Rei do Futebol. Se contundiu no segundo jogo da Copa de 62, no Chile, e ficou o resto do torneio fora. Mesmo assim, o Brasil foi bicampeão.

Em 1969 foi o primeiro jogador de futebol a registrar a marca de 1.000 gols. Foi de pênalti, num jogo contra o Vasco da Gama no Maracanã. Em 1970, no México, quase foi cortado por João Saldanha, que levou a pior com a sua demissão. Pelé deu tudo de si e o tricampeonato para o Brasil. Pelé deixou a Seleção em 1971, num amistoso de despedida no Maracanã contra a Iugoslávia que terminou em 2x2.

Em 1974 se despediu do Santos, onde foi Campeão Paulista 10 vezes, do Torneio Rio-São Paulo 4 vezes, da Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa 6 vezes e duas vezes campeão da Libertadores e Intercontinental (1962/1963). Foi para os Estados Unidos atuar pelo Cosmos, de Nova York, único time que defendeu além do Santos. Lá foi campeão norte-americano.

Pelé foi casado duas vezes (com Rosemere Cholbi e Assíria Lemos) e teve sete filhos, sendo dois extra-conjugais, como Sandra Regina Machado, quem o jogador se recusou a aceitar afetivamente como filha, se negando até a comparecer ao seu enterro em 2007. Seu filho do meio Edson Cholbi Nascimento foi vice-campeão brasileiro como goleiro do Santos em 1995. Mas foi preso por tráfico de drogas em 2005.

Depois que largou a carreira, Pelé tem sido cantor, ator, empresário, namorou e promoveu a Xuxa, formou-se em Educação Física e deu aula. Em 1995 foi Ministro Extraordinário dos Esportes, quando criou a Lei Pelé. Ajudou a revelar os dois mais recentes talentos do Santos: Robinho e Neymar. Seus dois desafetos são Romário e o argentino Maradona.

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